Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Castro, Ruth Elizabeth Ortiz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42132/tde-09122021-125029/
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Resumo: |
Streptomyces olindensis DAUFPE 5622 foi isolado na década de 1960 a partir de uma amostra de solo brasileira. Produz a antraciclina cosmomicina D, que tem atividade antitumoral e atraiu interesse por causa de seu padrão peculiar de glicosilação. Após anos de estudos sobre a molécula da cosmomicina e sua via biossintética, o estudo do cluster genético permitiu identificar os produtos codificados em cada ORF e agrupá-los, de acordo com sua funcionalidade, em genes envolvidos na biossíntese de agliconas, modificação da aglicona, biossíntese de açúcares, glicosiltransferases, genes de resistência e genes com função desconhecida. Entretanto o tamanho exato do cluster e o número de genes permaneceram desconhecidos. Neste estudo concluímos que o cluster biossintético da cosmomicina D em Streptomyces olindensis é constituído por 38 ORFs, tendo como extremos definidos ORF17 cosU e ORF54 cosV G1Pdt (glicose-1-fosfato-timidiltransferase); e que o cluster da cosmomicina tem um tamanho de aproximadamente 40 kb (39,972 pb). Estudamos também os genes cosY e cosM. Quando cosY foi inativado, a produção de cosmomicina aumentou, indicando uma potencial atividade reguladora. Para cosK, a inativação produziu um desvio na via biossintética levando à síntese de substâncias possivelmente inéditas. Estudos adicionais são necessários para estabelecer a real função desses dois genes. |