Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Bruno Henrique |
Orientador(a): |
Mancio, Mauricio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
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Departamento: |
Escola Politécnica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12931
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Resumo: |
O concreto armado pode sofrer diversos tipos de manifestações patológicas, entre elas, diferentes tipos de fissuras. Este tipo de manifestação é tão prejudicial quanto as demais, podendo ser a que mais necessita de observação, pois no momento que ocorre uma fissura, uma porta se abre para o aparecimento das outras formas de deterioração. No estado fresco, a fim de minimizar a ocorrência de fissuras de dessecação superficial e de retração por secagem, logo após a concretagem deve ser iniciada a cura do concreto, normalmente aspergindo água para de manter o concreto úmido e evitar que a água no interior do mesmo evapore. Neste trabalho, foi utilizado um polímero superabsorvente residual (PSAR), tendo sua origem na produção de produtos higiênicos. Junto a este material há também a presença de fibras celulósicas, que fazem parte do produto original, e que podem auxiliar na diminuição da retração. O PSAR possui grande potencial para utilização como agente de cura interna, como visto em estudos anteriores, onde foi aplicado em pastas e argamassas. Tendo como objetivo a transformação deste resíduo sólido em coproduto, este trabalho avalia seu comportamento no concreto, avaliando os efeitos da cura interna tanto no estado fresco (dessecação superficial), utilizando o método de Girotto, Barbosa e Maciel (2014), adaptado de Turcry (2004) e de Saliba et al. (2011), quanto no endurecido (resistência mecânica e retração livre), através da NBR 5739:2007 e da norma americana ASTM C157, e por fim sua absorção de água através da norma RILEM TC 116 PCD (1999). Esta pesquisa também apresenta o primeiro estudo em escala piloto industrial, onde é verificado o comportamento do material em um piso de concreto na parte externa de um concreteira. Os resultados mostram que o material contribui de forma positiva, chegando a uma redução de até 2,7 vezes em ensaios de retração plástica. Nos ensaios de absorção de água, é visto que em condições de cura com pouca umidade o agente de cura interna demonstra uma melhor eficiência. Nos testes em campo é também perceptível essa diferença de valores, onde o traço com a adição do material polimérico não apresentou fissuras, enquanto o traço de referência apresentou fissuras com uma média de 9 cm de comprimento espalhadas em toda sua superfície. |