O crédito na agricultura brasileira no período 2013-2018: Um estudo do PRONAF, PRONAMP e demais linhas de crédito rural, com ênfase no investimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Brinker, Irineu
Orientador(a): Alves, Tiago Wickstrom
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Economia
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/8952
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi analisar a evolução da distribuição dos recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (PRONAMP), na modalidade investimento, nos municípios brasileiros no período 2013-2018. A base de dados utilizada foi a de crédito rural do Banco Central do Brasil (BCB) e a base de dados sócio econômicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Utilizando-se o software Geoda foi mensurado o índice de Moran para a correlação entre as quantidades de operações e valores contratados das operações rurais, e índices sócio econômicos como taxa de analfabetismo, índice de Gini, índice de desenvolvimento humano municipal, PIB agrícola, participação do PIB agrícola no PIB municipal e renda per capita. Os resultados revelaram que no PRONAF, diferente do PRONAMP e das demais linhas de crédito rural, a quantidade de contratos teve correlação positiva com a taxa de analfabetismo, índice de Gini, com a razão entre a renda per capita média dos 10% mais ricos e a renda per capita dos 40% mais pobres. Correlação negativa entre a quantidade de contratos e a taxa de empregados com 18 anos e mais com carteira assinada, IDHM, PIB agrícola, participação do PIB agrícola no PIB municipal e renda per capita municipal. O PRONAMP, devido a menor quantidade de operações e ao menor volume de recursos contratados, apresentou correlações bastante fracas. As demais linhas de crédito rural apresentaram correlações maiores nas variáveis PIB agrícola e participação do PIB agrícola no PIB municipal. As regiões mais ricas e com agropecuária mais produtiva, como Sul, Sudeste e Centro Oeste, tem recebido os maiores volumes de recursos. Em contrapartida, as regiões mais pobres e menos desenvolvidas, tem recebido o maior número de operações, de menor valor médio e voltada a agropecuária de subsistência.