Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Haag, Cassiano Ricardo |
Orientador(a): |
Fraga, Dinorá Moraes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada
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Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3497
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Resumo: |
A deficiência mental é, como qualquer outro conceito da ciência, um trabalho social, histórico e discursivo. Esse conceito tem se transformado, portanto, e pesquisadores têm buscado respostas para como enfrentar essa condição de forma que as pessoas envolvidas tenham, cada vez mais, melhor qualidade de vida. Por mais que o conceito se transforme, todavia, nunca deixou de estar baseado na ideia de limitação intelectual, e , nesta pesquisa, se acredita que esse é um ponto nevrálgico do problema. A pesquisa tem caráter empírico e investiga as manifestações de linguagem de um indivíduo com esse diagnóstico, durante uma atividade lúdica, problematizando a hipótese de limitação, restrição ou deficiência para explicar o desenvolvimento. O corpus se constitui de gravações em vídeo realizadas em uma escola da rede municipal de uma cidade do Vale do Paranhana-RS. Para a análise dos resultados, dialoga-se com a visão de desenvolvimento e de aprendizagem propostas por Vygotsky (1989; 2001) relacionadas aos conceitos de auto-organização e de caos (JOHNSON, 2003). A partir do quadro epistemológico do interacionismo sociodiscursivo (BRONCKART, 1999; 2006b), no campo da linguagem, é explorada uma noção de construção de sentidos, composta por quatro atividades complementares e inseparáveis, a saber, a referência, a co-construção da memória, a produção de hipóteses e a antecipação de situações. Essas quatro atividades são estudadas do ponto de vista linguístico e parecem ser suficientes para problematizar a ideia de limitação de inteligência. Os resultados permitem verificar uma instabilidade cognitiva que é não somente manifestada na atividade de linguagem, como também por ela produzida de forma coletiva. |