Perda por impairment de ativos e o valor de mercado de empresas brasileiras de capital aberto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Mardini, Carlos Eduardo Ferreira
Orientador(a): Kronbauer, Clovis Antônio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6547
Resumo: O presente estudo teve como objetivo investigar os determinantes da perda de recuperabilidade de ativos, nas empresas brasileiras listadas na BM&FBOVESPA, no período de 2010 a 2014. Sua importância se dá a partir da Lei n° 11.638/09 que torna obrigatório, a partir de 2010, o teste de redução ao valor recuperável de ativos, no mínimo, anualmente. Para tanto, foi utilizada a abordagem quantitativa, com a finalidade de demonstrar a relação estatística entre o impairment reconhecido pela empresa e o valor de mercado, o ativo, o patrimônio líquido, o investimento, o imobilizado e o resultado do exercício e para testar a hipótese nula de que não existe essa relação utilizou-se o teste de Mann-Whitney. A população foi composta por 346 empresas brasileiras, abertas, ativas, e que negociam ações na BM&FBOVESPA. Para a amostra final, considerou-se 28 empresas que tiveram mensuração do impairment nesses grupos daquele período. A análise dos resultados evidenciou que: (i) o setor de Petróleo e Gás obteve a maior perda, seguido de Energia Elétrica e Têxtil. Em relação aos outros resultados obtidos levou-se em consideração a variável dependente e sua relação com às variáveis independentes onde foi possível observar no que se refere ao impairment registrado que o aumento de uma unidade nesse coeficiente foi acarretado por (ii) uma diminuição no coeficiente do valor de mercado; (iii) uma diminuição no coeficiente do ativo; (iv) um aumento no coeficiente do patrimônio líquido; (v) uma diminuição no coeficiente do investimento; (vi) uma diminuição no coeficiente do ativo total;(vii) uma diminuição no coeficiente da dívida; (viii) uma diminuição no coeficiente do EBITDA; (iv) um aumento no coeficiente do setor.