[pt] RELAÇÃO ENTRE ESTRATÉGIA DE MARCA E VALOR INTANGÍVEL DE UMA CORPORAÇÃO: UMA ANÁLISE A PARTIR DA REALIDADE DO MERCADO BRASILEIRO
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10150&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10150&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10150 |
Resumo: | [pt] As empresas definem suas estratégias de marca visando maximizar lucros, aumentar competitividade e, conseqüentemente, seu valor de mercado, que é composto por ativos tangíveis e intangíveis. É fato que, o poder competitivo de uma empresa reside cada vez menos nos ativos tangíveis - como estoques, edifícios, equipamentos e máquinas - se concentrando mais em esforços para geração de valor através de ativos intangíveis. Estudos contemporâneos apontam evidências de que os ativos intangíveis têm sido responsáveis pela geração de valor adicional para empresas, sendo a marca o ativo que tem o maior destaque . Apesar de inúmeras pesquisas em branding, é observável que, empresas interpretam de forma distinta quando a questão está na melhor estratégia da marca, daí emergindo diferentes formas de administração de portfólios de marcas, com denominações diversas, até entre empresas que atuam no mesmo mercado. Diante deste contexto, a presente pesquisa objetivou analisar o impacto da adoção de determinada estratégia de marca no valor intangível das empresas, através do modelo de regressão linear múltipla, proposto por Rao, Agarwal e Dahlholf, que utiliza o quociente de Tobin (q de Tobin) como variável dependente para medir os ativos intangíveis e um conjunto de variáveis independentes que interferem no seu valor. O estudo baseou-se em uma amostra de 83 empresas do mercado brasileiro que têm suas ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), durante os anos de 2003, 2004 e 2005 e considerou a taxonomia de estratégias de marca adotada pelos citados autores, que inclui três categorias: Corporativa, Casa das Marcas e Mista. Os resultados obtidos indicam que o modelo se mostrou robusto, sinalizando que as estratégias de marca, assim como as variáveis de controle, têm impacto no valor intangível das empresas. Entretanto, os coeficientes apresentados para cada uma das variáveis independentes, bem como para as estratégias de marca diferem daqueles obtidos no estudo conduzido nos EUA. A estratégia Casa das Marcas apresentou um relacionamento positivo rejeitando a hipótese de que esta estratégia estaria relacionada a um coeficiente negativo. Em oposição a isto, o valor do coeficiente da estratégia Corporativa se mostrou positivo em linha com a hipótese sugerida, mas em amplitude inferior a da Casa das Marcas. Este fato não foi observado na pesquisa americana evidenciando a diferença de avaliação entre os dois mercados. O estudo indica, entre outros aspectos, que os investidores e consumidores avaliam de forma distinta tanto as estratégias de marca como as variáveis de controle utilizadas. |