Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Glustack, Cristiano Machado |
Orientador(a): |
Scaletsky, Celso Carnos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Design
|
Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9474
|
Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo propor diretrizes para prototipagem como elemento estruturante da construção de cenários. A prototipagem é abordada como uma performance para criação de artefatos exploratórios. Nessa abordagem, o protótipo é compreendido como artefato crítico: porta um argumento e provoca conversação. Para cumprir o objetivo, foram realizados três procedimentos metodológicos em sequência: pesquisa bibliográfica, entrevistas e workshops. Ao final de cada procedimento foi sintetizado um quadro com indicativos de diretrizes. Através da triangulação desses indicativos, formulou-se seis diretrizes. 1. Reflexões: estimular a criatividade e as ponderações através da curiosidade, aspectos lúdicos e reflexões análogas. 2. Vínculos: as relações construídas entre os atores reverberam engajamento que se estende além do momento do workshop. 3. Deslocamentos: eventualmente os atores vão se deslocar do caminho previsto e isso é desejável. 4. Aprendizagens: o protótipo é essencialmente um objeto de aprendizagem. Estimula-se que essa aprendizagem seja cíclica, recursiva, exploratória e improvisada. 5. Espaços: há uma série de espaços sustentados pela conversação que lastreiam a prototipagem e a construção de cenários. É relevante perceber esses espaços e edificá-los. 6. Intersecções: através da conversação, intermediar uma instância dialógica entre protótipo e teoria. Nessa instância, diferentes atores podem argumentar e expor suas visões, bem como aprender com as visões de outros. Constatou-se que, através da conversação, é possível explorar a construção de cenários e a prototipagem simultaneamente. A conversação é o elemento de nexo entre as duas dinâmicas. Ambas portam uma capacidade de promover vínculos entre os atores, gerar engajamento e aprendizagem. A utilização da prototipagem enquanto performance coletiva e dos protótipos enquanto argumentos plásticos potencializam a narrativa dos cenários. Nessa abordagem, a construção de cenários pode ser interpretada como um espaço de conversação semovente e contínuo. Paralelamente, a prototipagem é uma performance de reflexão-na-ação, aprendizagem recursiva e coletiva. |