Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Schmidt, Serje |
Orientador(a): |
Balestrin, Alsones |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Administração
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Departamento: |
Escola de Gestão e Negócios
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4207
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Resumo: |
Cooperação e complementaridade de recursos constituem-se fatores facilitadores da inovação, uma vez que firmas atuando de forma individual encontram restrições nesse sentido. Entre as diversas iniciativas recentes para a formação de arranjos colaborativos articuladas pelo poder público e pela iniciativa privada, está o apoio à criação e consolidação de Incubadoras e Parques Científico-Tecnológicos (IPCTs). Esses arranjos de proximidade geográfica objetivam promover um ambiente de inovação por meio, entre outras formas, da complementaridade de recursos e interdependência de ações. Entretanto, estudos empíricos são inconclusivos a respeito da efetividade desses arranjos. Enquanto algumas pesquisas indicam que, em alguns casos, empresas localizadas em uma incubadora ou em um parque colaboram e inovam de forma mais intensa do que empresas fora desses ambientes; outras não ratificam essas conclusões. Buscando contribuir com o entendimento sobre a efetividade das IPCTs e de seus elementos presentes na promoção de um ambiente colaborativo para a inovação, a presente tese propõe um esquema teórico-conceitual para nortear estudos que tomem a colaboração e a inovação como lentes teóricas nesses ambientes. Os resultados sugerem que IPCTs de fato influenciam os elementos de P&D colaborativo, embora não da forma proposta pelo esquema inicial. Isso levou a novas proposições e à revisão do esquema teórico-conceitual. A partir do esquema revisado, é possível sugerir que o principal esforço das IPCTs para promover a participação das empresas em projetos de P&D colaborativo concentra-se na articulação das empresas e da universidade para submissão de propostas a editais de fomento. Gestores públicos poderão valer-se dos resultados advindos da aplicação do esquema aqui proposto para orientar a confecção de editais e outras ferramentas de gestão pública para o estímulo à participação das empresas em projetos de P&D colaborativos. As empresas, por fim, poderão valer-se desses resultados para selecionar ambientes de inovação mais adequados aos seus objetivos estratégicos. |