O Corredor de Inovação Agropecuária de São Paulo: suas características e rede de relacionamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Kuromoto, Vinícius Milléo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde-22052024-143411/
Resumo: O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira sendo responsável por um quarto do PIB e um quinto de todos os empregos gerados no país. Nos últimos anos observa-se o surgimento de ecossistemas de inovação especializados na temática agropecuária, aliado ao crescente número de startups com base tecnológica no setor, o surgimento de hubs, aceleradoras e fundos de investimentos especialistas no agronegócio que se conectam com outros atores como empresas privadas, cooperativas, parques tecnológicos, instituições de ensino e centros de pesquisa. Esses territórios têm elevada importância no fomento à pesquisa, inovação e empreendedorismo em suas regiões. O Estado de São Paulo concentra um grande número desses territórios e parte deles se uniram em 2022 formando o Corredor de Inovação Agropecuária de São Paulo, um ecossistema formado pelos ecossistemas do agronegócio de cinco importantes regiões do estado: Ribeirão Preto, São Carlos, Piracicaba, Campinas e São José dos Campos. Assim, esse trabalho tem como objetivo geral verificar como se constitui o corredor de inovação agropecuária de São Paulo com suas respectivas redes de relacionamento e como objetivos específicos i) verificar se há colaboração entre os ecossistemas que compõe o Corredor de Inovação Agropecuário de São Paulo; ii) identificar as principais demandas tecnológicas dos atores do Corredor de Inovação Agropecuário de São Paulo por áreas tecnológicas; iii) identificar a natureza dos relacionamentos entre os atores do Corredor de Inovação Agropecuário de São Paulo e iv) identificar as expectativas dos atores do Corredor de Inovação Agropecuário de São Paulo em relação a participação em ecossistemas de inovação do agronegócio. Para responder esses objetivos foi realizado um quantitativo, descritivo, utilizando o levantamento por meio de um questionário online enviado a todos os atores do Corredor de Inovação Agropecuária de São Paulo. A análise de redes sociais (ARS) foi utilizada para identificar os relacionamentos formais e informais nas redes geradas. Identificou-se que existe colaboração entre as regiões, predominando as parcerias formais e que as demandas tecnológicas dos atores nem sempre são por tecnologias emergentes ou recentes. As expectativas dos atores em relação a participar em ecossistemas de inovação, notou-se consonância com os estudos anteriores, mas com apontamentos sobre governança do território e desconhecimento da iniciativa.