Geomorfologia sísmica de feições deposicionais e erosionais do sistema deltaico Eridanos (Plioceno do Setor Holandês do Mar do Norte).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Preissler, Adriane Gomes
Orientador(a): Paim, Paulo Sergio Gomes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geologia
Departamento: Escola Politécnica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10129
Resumo: Feições deposicionais e erosionais em duas superfícies específicas dentro do intervalo do Plioceno do setor holandês do Mar do Norte foram estudas através da utilização da geomorfologia sísmica e dos conceitos da sismo-estratigrafia. Esse estudo consistiu da interpretação sísmica de um bloco 3D de alta qualidade, com aproximadamente 400 km² de área e adquirido em águas rasas (~ 40 m), o qual abrange os refletores pertencentes ao sistema flúvio-deltaico Eridanos. A aplicação dos filtros, o mapeamento dos atributos sísmicos ao longo dos horizontes sísmicos escolhidos e a interpretação das feições paleogeomorfológicas que se tornaram aparentes com tais procedimentos foram realizados com o uso do software livre OpendTect. O mapeamento do primeiro destes horizontes, uma superfície de máxima inundação, evidenciou a presença de uma rede de canais tributários desenvolvidos ao longo de uma paleotalude deposicional e que convergiam formando canais submarinos maiores interpretados como de natureza hiperpicnal. Evidencias da ação de correntes de contorno também foram identificadas em uma região restrita da superfície mapeada. Por outro lado, a análise do segundo horizonte sísmico mapeada, uma discordância subaérea, permitiu identificar a ação das correntes de contorno agindo em quase toda a área de estudo, além de feições mais localizadas que indicam a ação de correntes de turbidez que remobilizavam os contornitos. Os resultados alcançados permitiram melhor vincular condições climáticas extremas (glacial e interglacial) com feições morfológicas erosionais / deposicionais (feições lineares erosivas e deposicionais vinculadas a correntes de contorno, rede de drenagem tributária e canais submarinos associados, e canais e lobos turbidíticos).