Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Stein, Tarcila Nienow |
Orientador(a): |
Fleck, Eliane Cristina Deckmann |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/5003
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Resumo: |
Esta dissertação analisa a obra escrita pelo médico brasileiro Francisco de Mello Franco, intitulada Medicina Teológica ou súplica humilde feita a todos os Senhores Confessores, e Diretores, sobre o modo de proceder com seus Penitentes na emenda dos pecados, principalmente da Lascivia, Colera e Bebedice, de 1794, detendo-se, especialmente, nos capítulos que tratam das doenças do ânimo e das terapêuticas e fármacos recomendados para a obtenção de sua cura. Iniciamos com a apresentação da trajetória de Mello Franco, inserindo-a, primeiramente, no contexto de transformações que Portugal vivenciou na segunda metade do século XVIII, em decorrência da Ilustração. E posteriormente em um cenário marcado pela revisão ou contestação às reformas introduzidas pelo Marquês de Pombal. Para a compreensão das influências acadêmicas sofridas por Mello Franco, analisamos os documentos da Universidade de Coimbra produzidos à época da Reforma de 1772 e, também, o catálogo do seu acervo particular de livros, que permite uma reflexão acerca das leituras e apropriações que, provavelmente, fez. Destacamos, ainda, sua condenação à prisão pelo Santo Ofício, no ano de 1781, vinculando-a à opção pelo anonimato na publicação da Medicina Teológica, já que a obra, além de ter sido dedicada aos confessores, propunha a substituição destes religiosos pelos médicos no tratamento das doenças da alma. Dedicamos dois capítulos da dissertação à análise das doenças do ânimo - cólera, melancolia, bebedice, erotomania, satyriazes e ninfomania - e, para tanto, inspirados em obras referenciais da História da Medicina e da História da Saúde e das Doenças, dialogamos tanto com a produção historiográfica sobre o tema, quanto com tratados de Medicina do ânimo, receituários e dicionários setecentistas, bem como com catálogos de plantas medicinais contemporâneos. A análise desta categoria de enfermidades - associadas à conduta moral dos penitentes que buscavam os confessores - e, sobretudo, dos receituários que encontramos na obra de Mello Franco constitui-se em abordagem original, ainda não contemplada pelos historiadores que se debruçaram sobre a Medicina Teológica. |