Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Rossana Agostinho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/28661
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Resumo: |
Entre os anos de 1785 e 1794 quatro obras anônimas circularam em Portugal. Escritas em momento conturbado da história política e cultural européia,quando sistemas de valores e estruturas sociais eram postos em dúvida, não deixaram de suscitar reações. Principalmente por que voltavam suas críticas para um domínio considerado intocável: a ortodoxia católica tradicional e suas práticas. Unificadas pelo anonimato e pelo apreço ao pensamento racional, compartilhavam ainda um terceiro elemento: a possível autoria. Todas elas derivavam da pena do médico luso-brasileiro Francisco de Mello Franco (1757-1822). Natural de Minas Gerais e residente em Portugal a maior parte de sua vida, prêmio e castigo integraram a sua trajetória. Das obras anônimas, cuja autoria nunca chegou a revelar publicamente, passando pelo processo inquisitorial de 1779 e pela prisão no ano seguinte, à consagração junto a Academia Real das Ciências de Lisboa e à inserção na Corte como médico do rei. Desse modo, a partir dos inúmeros problemas revelados pela trajetória de Mello Franco, pretende-se discutir as peculiaridades do contexto de efervescência política e cultural em Portugal e domínios no final do século XVIII. |