Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Ruschel, Magda Rosí |
Orientador(a): |
Kilpp, Suzana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
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Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6810
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Resumo: |
A presente tese aborda a invenção de construtos de silêncio em imagens fílmicas. A reflexão dialetiza os imaginários e as tecnologias do silêncio no cinema em perspectiva tecnocultural e das audiovisualidades, inclui os atravessamentos provocados por outros meios de comunicação. A pesquisa investiga e problematiza sobre a técnica e a estética no processo de produção de imagens audiovisuais que ampliam e aprofundam a formalização de um misto composto pelas sonoridades do silêncio como uma virtualidade atualizada em efeitos no desenho de som retratados em três filmes: O silêncio (1963), de Ingmar Bergman, Gravidade (2013), de Alfonso Cuarón, e Aningaaq (2013), de Jonas Cuarón. Os aportes teóricos-metodológicos utilizados associam os procedimentos cartográficos de Benjamin, o método intuitivo de Bergson e a metodologia das molduras de Kilpp. Articula conceitos de autores, tais como, Dubois, Flusser, Didi-huberman, Rancière e Virilio. O objetivo é potencializar os estudos sobre as dimensões sonoras do audiovisual e sobre a voluminosidade do silêncio como lugar da compenetração de estados, trabalhando imagens-memória, como se fossem uma frase-imagem ou forma-imagem. Experimentando por meio do ato de auscultar e de fotografar inscrições em infonográficos extraídos mediante percepções e afecções que emolduram uma experiência sensível e do entendimento de uma legibilidade dos efeitos produzidos em tessituras de tempo e espaço. Essa foi a maneira de autenticar velocidades de leituras rítmicas do som e do silêncio em sucessividade, em simultaneidade e em espessurização. Elege estados que produzem a sensação ou ilusão de presença e sentido considerados como pertencimentos a arquiteturas e instrumentos de medidas gerando operações de apreensão do objeto de estudos formado pelos retratos sonoros: expressões, salões, códigos e espessuras de silêncio. A colocação do problema desta pesquisa, intencionou a autenticação de uma escuta do silêncio como uma imagem sonora e, ou como uma audioperformance. Os resultados alcançados contribuem na compreensão dos processos de imaginação no rearranjo técnico e estético de uma paisagem sonora que engendra o sistema analógico e o digital de codificar imagens em movimento, nos modos de ser e do agir dos efeitos em ambiências audiovisuais, e no projetar formas no desenho de som para criar possibilidades teóricas-metodológicas de uma escuta das materialidades do silêncio na experiência fílmica. |