Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Pommer, Roselene Moreira Gomes |
Orientador(a): |
Martins, Maria Cristina Bohn |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio do Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/2173
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Resumo: |
Na década de 1980, parte dos municípios da região das Missões negociou de forma especial o seu arranjo identitrário. Foi o período em que algumas comunidades lembraram e comemoraram os 300 anos de chegada dos padres jesuítas e de fundação das primeiras reduções da segunda fase inaciana a leste do rio Uruguai. Este passado construído para embasar as novas classificações e representações foi produto das necessidades do presente. É no contexto da crise da década de 1980 que encontramos as explicações para as negociações que os grupos dirigentes estabeleceram com o passado colonial da região. Um tempo vivido por povos guaranis, cujas referências acabaram sendo apropriadas por descendentes de outros grupos étnicos que chegaram no final do século XIX e século XX e cuja relação com os primeiros está apenas no lugar ocupado e na presentificação do passado. Neste movimento, São Luiz Gonzaga foi pioneiro, dando início a uma forma especial de classificação com base em referenciais do passado que deveriam motivar sua pop |