Benefícios de custos em empresas participantes de arranjos produtivos locais : um estudo em empresas do arranjo produtivo local de jóias folheadas de Guaporé/RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Alberton, João Rafael
Orientador(a): Diehl, Carlos Alberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3030
Resumo: A formação de Arranjos Produtivos Locais (APLs) é difundida na literatura como uma provável vantagem competitiva das pequenas e médias empresas frente às grandes corporações. Dentre os ganhos mais citados têm-se economias de escala, troca de informação, inovação e cooperação. Nesse contexto, a pesquisa aborda empresas do APL de jóias folheadas de Guaporé (RS) com o objetivo de identificar possíveis ganhos de custos provenientes da participação. O estudo de campo utilizou como instrumento de coleta de dados a entrevista semiestruturada, tendo por base sete categorias abordadas na literatura: competitividade, sociedade, troca de informações, recursos humanos, coopetição, inovação e economias de escala. As entrevistas contemplaram oito empresas do arranjo apoiadas pelo SEBRAE (RS), o poder público municipal e o próprio SEBRAE (RS). A análise dos dados possibilitou identificar ganhos em custos motivados pela participação no arranjo. Em três delas houve a mensuração dos ganhos. A origem dos ganhos foram pela participação em feiras, que poderiam ter ocorrido sem necessariamente participarem de um arranjo. Os ganhos em economia de escala ainda não foram percebidos e nem a presença do SEBRAE tem sido capaz de mobilizar os membros do arranjo para ganhos em compras em conjunto. Isso levaria o APL para a primeira fase evolutiva, segundo a classificação de Machado (2003). Aliado a isto, soma-se a falta de interesse das empresas e a pouca importância dada pelo poder público municipal. Constata-se que as indústrias do polo joalheiro de Guaporé (RS) não constituem um APL, na definição dada por Porter (1998).