Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Poerschke, Rafael Pentiado |
Orientador(a): |
Morais, Igor Alexandre Clemente de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Economia
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Departamento: |
Escola de Gestão e Negócios
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3056
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Resumo: |
O presente trabalho procurou avaliar o comportamento da função de demanda brasileira por arroz pós-Mercosul e sua relação com a variação na renda, nos preços internos e externos, na indústria e política comercial brasileira. Para a análise, foi desenvolvido um modelo teórico, o qual fundamentou a especificação dos modelos econométricos para o arroz em casca e beneficiado. Considerou-se na investigação estatística dados históricos de janeiro de 1995 a junho de 2010, tendo como objetivo geral testar a adequação de modelos lineares e não-lineares que representem as relações de curto e longo prazo das variáveis de comércio exterior brasileiro do setor. Além disso, pretende-se datar a cronologia dos ciclos das importações de arroz e verificar a relação desses com as idiossincrasias da condução das políticas econômicas, bem como com eventos climáticos. As elasticidades encontradas apresentaram sinais coerentes com o modelo econômico definido em sua maioria. Os resultados obtidos permitiram interpretar a dinâmica do mercado importador de arroz no Brasil. Em geral, os impactos de longo prazo da renda e preço doméstico foram os principais determinantes das importações e ressalta-se o comportamento de bem inferior de ambos os tipos de arroz nas equações trimestrais. Já o preço de importação contribui menos que proporcionalmente, ao passo que o importador parece ajustar a quantidade importada do período com certo grau de defasagem. Já a indústria, tendo como base dados trimestrais, manteve uma relação contra-cíclica com as importações de ambos os tipos de arroz, embora não tenha se mostrado significativa para a maioria dos modelos. A dinâmica de correção do modelo a choques no longo prazo foi atenuada nas estimativas não-lineares mensais, enquanto permaneceu praticamente estável nas estimativas trimestrais. Ainda, conforme os resultados é possível afirmar que os ciclos de expansão das importações de arroz beneficiado durante o período foram, em média, mais longos que as retrações. Finalmente, pode-se entender que os ciclos de importação se mostraram fortemente relacionados a eventos climáticos adversos e à alterações da política comercial. |