Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Cândido, Raiana Garay |
Orientador(a): |
Fischer, Gustavo Daudt |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
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Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/13140
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Resumo: |
A presente pesquisa investiga os processos de desenvolvimento da plataforma de streaming Globoplay sob a perspectiva da tecnocultura audiovisual, com especial atenção nas tensões estabelecidas na relação entre telespectador e usuário. Busca-se apresentar as interfaces das plataformas de vídeo da Globo em diferentes fases, enfocando a memória televisiva e as mudanças na relação entre a emissora e seu público. Para isso, adotamos a metodologia baseada na arqueologia da mídia (Fischer, 2008; Huhtamo, 1997), utilizando a prática de escavação como um meio para compreender as características das mídias. Representamos essa análise em camadas, abordando Design, Memória Televisiva e Tecnocultura. Esta abordagem metafórica, inspirada nas camadas geológicas, visa recuperar interfaces antigas por meio de uma escavação nos sites oficiais da empresa e no Wayback Machine. Essa perspectiva permitiu percorrer jornadas que revelam inserções de vídeos nos principais projetos digitais da empresa, priorizando a observação na fase da memória televisiva (KILPP, 2005). A análise das camadas incluiu divisões temporais, representadas por uma linha do tempo que pontua passado, presente e futuro e foi feita em dois momentos: uma primeira rodada que permitiu amadurecer a problematização e uma segunda rodada que se estruturou na construção das camadas usuário, interface/plataforma e memória televisiva. O estudo considerou conceitos de continuidades, rupturas e transformações para identificar a evolução da relação entre a emissora e o público. De forma adicional, também foram realizadas entrevistas com usuários e profissionais do Hub Digital da Globo, além de um breve experimento comparativo. Conceitualmente, a pesquisa procurou dialogar com a tecnocultura audiovisual (TCAV, 2013) e estudos de comunicação (Cannito, 2010; Jenkins, 2009; Shirky, 2011), também utilizando-se o conceito de plataformização (Van Dijck, 2018). Com relação ao uso das interfaces, contribuições sobre a Interação Humano-Computador (Manovich, 2001; Norman, 1998) e Design de Interação (Roger, Sharp & Preece, 2013) foram incorporadas. |