Os pilares da arqueologia sul-rio-grandense (1870-1958)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Mergen, Natália Machado
Orientador(a): Rogge, Jairo Henrique
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9527
Resumo: A tese propõe uma análise sobre as primeiras pesquisas arqueológicas realizadas no estado do Rio Grande do Sul. O objetivo principal é reunir e caracterizar os estudos e os pesquisadores que produziram arqueologia entre os anos de 1870 e 1958, reconhecendo os fatores norteadores dessas pesquisas e os contornos que moldaram o desenvolvimento da disciplina arqueológica no estado. A análise das fontes revelou três grandes movimentos no contexto estadual. O primeiro ocorreu entre o final do século XIX e ao início do século XX e esteve ligado à atuação de estrangeiros, principalmente de origem alemã, cujas pesquisas aproximavam-se das problemáticas enfrentadas no âmbito europeu e pelas grandes instituições nacionais. O segundo percebeu-se entre os anos de 1920 e 1950 e esteve associado às atividades do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRS), onde a arqueologia aproximou-se e adaptou-se das concepções historiográficas defendidas pela instituição. O terceiro se estendeu até o prelúdio do Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas em 1965 e fundamentou-se, principalmente, na construção de sínteses e revisões sobre as antigas pesquisas, com objetivo de expor novas problemáticas de pesquisa.