A racionalidade indutiva: em que consiste?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Ventura, Pedro Paulo Ramos
Orientador(a): Stein, Sofia Inês Albornoz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4959
Resumo: O objeto geral dessa dissertação consiste em investigar a natureza dos raciocínios indutivos partindo da análise que David Hume faz das inferências indutivas, que dependem, para ele, da capacidade humana de estabelecer inferências a partir de princípios da natureza humana. Os raciocínios relativos às noções de causa e efeito são fundados nas experiências (e na nossa capacidade natural de perceber semelhanças, contiguidade, e de nos habituarmos àquilo que nos aparece em conjunção constante). Em contrapartida, Stuart Mill desenvolve em seu livro A System of Logic (1960) - ((1900)), os cinco métodos de indução que viriam a ser conhecidos como Os Métodos de Mill. Portanto, o papel da capacidade racional indutiva será o motor desta dissertação. O presente trabalho tem como finalidade examinar a proposta de Stuart mil sobre racionalidade indutiva, bem como responder se a indução é uma inferência racional, determinar que tipo de racionalidade está por trás da indução e explicar as várias inferências indutivas que Mill apresenta, com seus exemplos. O principal intuito é fazer um contraponto entre a distinção que Hume estabelece entre ideias, instintos, hábitos, semelhança, contiguidade, causalidade e inferência, e os métodos indutivos de Mill.