Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Mello, Fabiane Cristina de |
Orientador(a): |
Kersch, Dorotea Frank |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada
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Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/5200
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Resumo: |
Com base em estudos que buscam desvelar “a (in)visibilidade da América Latina e das variedades latino-americanas da língua”, esta pesquisa se propõe a olhar para o contexto da formação de professores de espanhol no Brasil, pois acreditamos que é durante essa etapa que se desenvolvem, continuamente, as representações e a identidade dos futuros professores. Compreendemos, com base em Zolin-Vesz (2013), que o papel do professor de espanhol, juntamente aos meios de comunicação e aos materiais didáticos, pode fazer circular ou silenciar a discursos sobre a América Latina. Assim, a partir de uma perspectiva que compreende as decisões tomadas no âmbito da língua como decisões de política linguística (LAGARES, 2013), buscamos responder à pergunta de pesquisa que dá título a este trabalho: se a língua espanhola está presente na América Latina, a América Latina está presente nos cursos de Letras-Português/Espanhol? De modo a responder a essa pergunta, esta pesquisa tem como objetivo geral identificar o espaço que a América Latina e suas variantes linguísticas ocupam nos cursos de Letras-Português/Espanhol, e especificamente, identificar 1) quais são as representações sociais das participantes em relação à América Latina; 2) quais são as representações sociais das participantes em relação às variantes linguísticas do espanhol; e 3) quais os possíveis efeitos dessas representações para a constituição da identidade de professor de espanhol dos alunos de Letras-Português/Espanhol das universidades. Para a análise dos dados, utilizamos a teoria das representações sociais, de Moscovici (1978; 2007), o conceito de identidade, de Moita Lopes (2003), Hall (2006) e Rajagopalan (2003) e a literatura voltada à (in)visibilidade da América Latina no ensino de espanhol no Brasil (BARBOSA, 2013; BRESOLIN, 2013; LESSA, 2014/2013; LIMA, 2013/2014; PARAQUETT, 2012a; VILHENA, 2013; ZOLIN-VESZ, 2013). Os resultados mostram que a América Latina foi pauta das reformulações curriculares recentes dos cursos de Letras-Português/Espanhol analisados, e está presente nas aulas de espanhol e em ações pensadas para a formação adicional dos alunos; porém, pensamos que seu espaço nos currículos ainda é muito restrito, questão que passa por decisões de índole política, que devem ser problematizas pela coordenação e os professores de espanhol, a partir de uma perspectiva política. Há, ainda, muito que se pensar e se fazer se queremos que os futuros professores sejam transformadores de nossas memórias. |