Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Grassi, Paula Cervelin |
Orientador(a): |
Adams, Telmo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
|
Departamento: |
Escola de Humanidades
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6250
|
Resumo: |
O estudo propõe o aprofundamento da compreensão e a articulação dos significados sociais de ser mãe e as memórias de vida tecidas por um grupo de artesãs, descendente de imigrantes italianos/as, chamado Clube de Mães Santa Rita de Cássia da cidade de Caxias do Sul – RS. Esse clube de mães desenvolve artesanato como crochê e bordado e mantém atuação comunitária, como as doações de roupas infantis às famílias de baixa renda, permitindo a interação entre as integrantes e a comunidade, o que resulta em transformações na vida das mulheres envolvidas. Objetiva-se analisar as permanências e/ou rupturas (alternativas emancipatórias) na representação do modelo madresposa das participantes ao narrarem suas histórias. Trata-se de um modelo ligado à função social da maternidade e conjugalidade destinada às mulheres. A observação participante, os grupos de discussão, as entrevisitas individuais e o questionário compuseram o caminho metodológico. Para a análise, a interpretação somou-se aos referenciais teóricos especialmente dos estudos feministas. Entre os resultados, está o interesse do poder público pela perpetuação da “bondade feminina”, ao beneficiar-se das doações realizadas pelos mais diversos Clubes de Mães espalhados pelo Brasil e deixando de responsabilizar-se pelas necessidades da população de baixa renda. Conclui-se também o processo de autonomia que as mulheres experimentam no Clube de Mães, ao se encontrarem a si mesmas uma nas outras, embora marcadas pelo modo tradicional de comportamento referido às mulheres. |