Considerations about the status quo bias and temporal orientation in purchasing and supplier selection decisions: an experimental study

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Haag, Roselei
Orientador(a): Gavronski, Iuri
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9210
Resumo: Os seres humanos são limitados em sua capacidade de coletar e processar informações. Além disso, os objetivos sociais e os comportamentos coletivos de um indivíduo transmitem influências no seu comportamento. Consequentemente, teorias fundamentais das áreas da psicologia cognitiva, psicologia social e sociologia fornecem informações valiosas para a tomada de decisão observada no gerenciamento de operações. O objetivo desta tese de doutorado é examinar os efeitos do viés do status quo nas decisões de compra e seleção de fornecedores. Além disso, este estudo investiga a influência da distância psicológica na orientação temporal dos indivíduos. Finalmente, este estudo testa o efeito moderador da orientação temporal sobre a influência do viés do status quo nas decisões de compra e seleção de fornecedores. Para verificar empiricamente as hipóteses, foram realizados três estudos experimentais. Esta pesquisa alcançou o objetivo principal, demonstrando empiricamente a influência do viés do status quo nas decisões em um contexto operacional. Esses resultados contribuem para discussões teóricas e práticas em estudos da área de operações comportamentais. Primeiro, foi demonstrado que os entrevistados do sexo feminino têm maior probabilidade de escolher a alternativa do status quo do que os do sexo masculino. Segundo, a preferência pela opção do status quo aumenta quando o número de alternativas aumenta. Terceiro, a manutenção do status quo está negativamente relacionada à seleção de novos fornecedores e às decisões de compra nas relações comprador-fornecedor, quando a tomada de decisão racional e a percepção errônea cognitiva explicam o viés do status quo. Surpreendentemente, este estudo não encontra evidências de que a orientação temporal modere a relação negativa entre o viés do status quo e as novas decisões de compra e seleção de fornecedores. Portanto, eu conjecturo duas possibilidades para os resultados contrários ao esperado. Primeiro, a orientação temporal definitivamente não afeta a relação negativa entre o viés do status quo e as novas decisões de compra e seleção de fornecedores. Segundo, a escala que eu utilizei para medir a orientação temporal pode não ter sido a mais apropriada. Finalmente, eu não encontrei um efeito da manipulação da distância psicológica (proximal versus distal) na Consideração de Consequências Futuras (CCF) do indivíduo. Apesar da escala CCF ser amplamente utilizada e avaliada, poucos estudos se preocuparam com seus preditores, além de não serem claros quais fatores podem alterar a preocupação individual com consequências imediatas e futuras.