Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Luciana Maines da |
Orientador(a): |
Bitencourt, Claudia Cristina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Administração
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Departamento: |
Escola de Gestão e Negócios
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9192
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Resumo: |
O desenvolvimento tradicional da inovação gera impactos muitas vezes desconhecidos. A busca pela inovação responsável estabelece o gerenciamento dos interesses de stakeholders (externos) como uma maneira de minimizar a incerteza e manter, ou estabelecer, vantagem competitiva. Além disso, há uma preocupação com aspectos éticos, sociais e ambientais. A inclusão de stakeholders durante o processo de inovação responsável possibilita a integração de novos e significativos conhecimentos. Para que a inclusão seja potencializada, são necessárias capacidades dinâmicas. A presente tese analisou como as capacidades dinâmicas potencializam a inclusão de stakeholders no processo de inovação. Foram analisados dois estudos de caso, de empresas desenvolvedoras de equipamentos para o setor de saúde, reconhecidas mundialmente. O setor foi escolhido pelo potencial em fornecer soluções de alta qualidade, que proporcionem melhores resultados e confiabilidade, melhorando a produtividade e o serviço prestado aos pacientes. A análise dos casos apontou para processos e rotinas específicos para a inclusão de stakeholders. que constituem microfundamentos de capacidades dinâmicas. Os processos e rotinas específicos são: cocriação, criação de memória, parcerias estratégicas, participação ativa em eventos, observação sistemática do uso de produtos, estímulo ao treinamento e capacitação de usuários, e o estabelecimento de múltiplos canais de comunicação. A partir dos microfundamentos, foram identificadas as capacidades dinâmicas, genéricas e específicas, que potencializam a inclusão. A análise comparativa dos casos apontou para quatro proposições: (1) A inclusão de stakeholders ocorre ao longo do processo de inovação responsável, favorecida pelo modelo Stage-gate; (2) A inclusão de stakeholders no processo de inovação responsável requer particulares processos e rotinas; (3) As capacidades dinâmicas genéricas de sensing, seizing e transforming, e as capacidades dinâmicas específicas Relacional e Integrativa de Conhecimento, a partir de processos e rotinas específicos, potencializam a inclusão de stakeholders, no processo de inovação responsável; e (4) capacidades dinâmicas específicas contribuem para uma maior maturidade de IR. Destacam-se como contribuições teóricas a aproximação da lente teórica das capacidades dinâmicas ao contexto de inovação responsável. Especificamente sobre capacidades dinâmicas, se demonstra a possibilidade de operacionalização, a partir de seus microfundamentos. Também é desenvolvido o conceito de capacidades dinâmicas genéricas – que potencializam diversos processos, e capacidades dinâmicas específicas – que potencializam um determinado processo. O avanço empírico se dá, principalmente, através do detalhamento do processo de inclusão, considerado um dos aspectos de governança da inovação responsável. Outro avanço é demonstrar para novos empreendedores e gestores o caso de empresas globais, do setor de saúde, reconhecidas pela responsabilidade na inovação. Também foi desenvolvido um modelo de governança da inovação responsável, inspirado no modelo Canvas, que contribui para que empresas se auto avaliem e busquem o desenvolvimento responsável de inovações. |