Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pires, Thiago Vieira |
Orientador(a): |
Viola, Solon Eduardo Annes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9452
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Resumo: |
Esta tese se dedica a analisar os efeitos políticos de memórias, autoritarismos e resistências no momento presente em que História e Memória estão em disputa e se chocam em batalhas (de sentido e legitimidade), produzindo tentativas de revisionismo, reescrita e ressignificação do passado recente brasileiro. Dedica-se a analisar essas disputas, mas também os excessos, apagamentos, silenciamentos, resgates e potencialidades das memórias sociais e coletivas decorrentes do período ditatorial (1964-1985) e suas (possíveis) implicações para o estabelecimento de um cenário de ascenso (2015-2016) e consolidação (2017-2018) conservadora no Brasil. Partindo de alguns elementos constitutivos da formação social brasileira, destacando o histórico de pactos e acordos que mantém os privilégios das elites nacionais em diferentes épocas através da manipulação de histórias e memórias, analisa os efeitos do período autoritário sobre o processo de “abertura e transição democrática”. A partir da Constituição Federal de 1988 e das lentas e parciais medidas assumidas pelo Estado brasileiro em relação à Justiça de Transição, desenvolve três vetores principais que orbitam o objeto da pesquisa – Comissão Nacional da Verdade (CNV), manifestações de 2013 e manifestações de 2015 e 2016. A partir desses três vetores estabelece as condições para analisar e compreender as relações entre os legados e heranças autoritárias da ditadura civilmilitar para o estabelecimento do atual projeto autoritário-conservador que passou a incluir, concretamente, o fator militar(ista) e outros contornos autoritários e fascistizantes nos desdobramentos da conjuntura política nacional. Essas questões convergem para a hipótese central da investigação que diz respeito ao potencial das memórias sociais para o enfrentamento (ou aceitação) da barbárie e dos retrocessos autoritários que conformam o instável e incerto cenário político brasileiro. |