Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Gujel, Daniele Artini |
Orientador(a): |
Kazmierczak, Claudio de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
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Departamento: |
Escola Politécnica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4352
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Resumo: |
A construção civil é um setor que causa elevado impacto ambiental devido à geração de resíduos e ao elevado consumo de matérias-primas. Demandas cada vez maiores por áreas a serem destinadas a aterros, aliadas à escassez de recursos naturais, favorecem a utilização de resíduos de construção e demolição como fonte para agregados. Neste contexto, muitos estudos estão sendo feitos a respeito de concretos produzidos com resíduos de construção e demolição, focados principalmente nas propriedades mecânicas de resistência à tração e à compressão. Para aplicação como material estrutural, entretanto, a relação tensão x deformação e, particularmente, o Módulo de Elasticidade são importantes parâmetros a serem analisados, pois são diretamente relacionados com o projeto de estruturas. Frente ao exposto, o presente trabalho utilizou agregado graúdo reciclado de concreto (ARC) na confecção de novos concretos e teve como objetivo analisar o comportamento elástico dos mesmos. Para tanto, foram confeccionados concretos com 0% e 50% de substituição de agregados graúdos naturais (AGN) por ARC. O comportamento elástico foi determinado através de um método destrutivo (Estático) e através de um método não destrutivo (Dinâmico) nas idades de 7, 28 e 63 dias para os níveis de carregamento de 0 (somente Dinâmico), 20, 30, 40, 50, 60, 70 e 80% da resistência do concreto. Os resultados encontrados para o Módulo de Elasticidade foram comparados com estimativas a partir de métodos empíricos previstos nas normas CEB-FIP Model Code 1990, ACI 318 (2011) e NBR 6118 (ABNT, 2007 e 2014). Com isso, visou-se observar a influência do ARC nas propriedades elásticas do concreto, comparar o comportamento elástico dos concretos de referência aos resultados dos concretos com ARC, estudar a correlação entre os dois métodos experimentais (Dinâmico e Estático) e verificar a correspondência entre os resultados experimentais obtidos com os normativos. Como principais conclusões, pôde-se verificar que os concretos com ARC apresentam limite elástico similar aos concretos que utilizam somente AGN (este limite situa-se entre 40 e 50% da ƒc); não foi possível identificar uma relação única entre os valores de módulo obtidos pelo Método Dinâmico e pelo Método Estático para ambos os concretos; não é possível afirmar que concretos de resistências similares, mas idades diferentes apresentaram módulos diferentes; os concretos com e sem ARC estudados apresentaram valores de Módulo de Elasticidade obtidos pelo método Estático bastante inferiores aos previstos pelas normas estudadas; os valores de Módulo de Elasticidade obtidos pelo método Dinâmico, para concretos com e sem ARC, estão contidos na faixa entre a norma mais conservadora e a menos conservadora e as curvas obtidas mostram que os concretos com ARC têm comportamento similar aos concretos sem ARC, mas são menos rígidos (maiores deformações para as mesmas tensões). |