Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Granja Júnior, Joseane Ribeiro de Menezes |
Orientador(a): |
Massuquetti, Angélica |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Economia
|
Departamento: |
Escola de Gestão e Negócios
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12895
|
Resumo: |
Este estudo analisa os impactos causados na economia (produção, comércio e bem-estar) e no agronegócio brasileiro por um APC entre o Brasil, via Mercosul, e a UE. Ressalta-se que as simulações foram realizadas a partir do modelo de equilíbrio geral computável e a base de dados GTAP 10, com a classificação dos produtos por nível de intensidade tecnológica de acordo com a OCDE. Assim, foram adotados quatro cenários: redução de 50% nas tarifas de importação, eliminação total das tarifas de importação, eliminação das BNTs associada à eliminação parcial das tarifas de importação e redução total das tarifas de importação combinada à eliminação das BNTs Os resultados obtidos mostram que, dependendo da intensidade da redução tarifária, as exportações do agronegócio brasileiro aumentariam, pois esses produtos possuem maior vantagem competitiva, enquanto o bloco europeu ampliaria a produção e as exportações de produtos com maior intensidade tecnológica. Os ganhos de bem-estar para o Brasil ocorrem com a redução total das tarifas e a UE teria maiores ganhos em eficiência alocativa ao focar em produtos com maior intensidade tecnológica. E a análise de sensibilidade mostra maiores ganhos de bem-estar para os países envolvidos no acordo em detrimento das regiões não envolvidas. Por fim, um acordo comercial com redução das barreiras tarifárias e das BNTs entre o Mercosul e a UE geraria ainda mais benefícios mútuos para ambos em termos de volume de produção e comércio, com os países do Mercosul se especializando em produtos primários e de baixa intensidade tecnológica, enquanto a UE se especializaria em setores de média e alta tecnologia. |