Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Chemello, Mariana Reichelt |
Orientador(a): |
Donelli, Tagma Marina Schneider |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Escola de Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4898
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Resumo: |
Esta dissertação de mestrado trata sobre a ansiedade materna e relação mãe-bebê, sendo composta de dois artigos, um teórico e outro empírico. No artigo teórico, intitulado “Ansiedade Materna e Maternidade: Uma Revisão Sistemática da Literatura” foi realizada uma revisão sistemática da literatura especializada, a fim de identificar e analisar a produção científica sobre ansiedade materna e maternidade, publicada no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2014. Os achados demonstram a ausência de um instrumento específico para avaliar a ansiedade materna, e referem a importância de identificar a ansiedade no período pré-natal, como medida preventiva e protetiva para a saúde mental das mães, desenvolvimento do bebê e qualidade da relação dessa díade. No artigo empírico, intitulado “Ansiedade materna e relação mãe bebê: um estudo qualitativo”, foi realizada uma pesquisa de abordagem qualitativa com delineamento de Estudo de Casos Múltiplos. O objetivo foi investigar o fenômeno da ansiedade materna e sua manifestação em mães de bebês com idades entre seis e 12 meses, buscando identificar sua repercussão na relação mãe-bebê. Desse estudo participaram quatro díades mãe-bebê, em que as mães apresentaram ansiedade leve ou moderada. Em todos os casos analisados observou-se que a ocorrência de ansiedade materna no período da gravidez e nos primeiros cuidados com o recém-nascido, repercutiu de alguma forma na relação mãe-bebê. Os casos apresentados corroboram os achados da revisão de literatura que evidenciam que a ansiedade pode estar relacionada com complicações na gravidez e no pós-parto, com dificuldades nos primeiros cuidados com o recém-nascido, fatores estressantes durante a gravidez e no puerpério, como perdas e luto. Considerando a importância de detectar sinais ou sintomas de ansiedade já no período gestacional, salienta-se a necessidade de novos estudos com ênfase na identificação precoce desse fenômeno, além da importância de desenvolver e avaliar programas de intervenção para o controle e o manejo da ansiedade das mães, visando à prevenção e promoção da saúde mental materno-infantil. |