Direito e representações sociais: sujeito, desejo e consumo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Marques, Carlos Alexandre Michaello
Orientador(a): Rocha, Leonel Severo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Direito
Departamento: Escola de Direito
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9034
Resumo: A presente Tese expõe como tema de investigação as Representações Sociais como abertura epistêmica ao Direito nas relações entre o consumo e o desejo dos sujeitos. Assim, a temática restou delimitada entre a perspectiva desenvolvida nas três matrizes epistemológicas da teoria jurídica moderna e a Teoria das Representações Sociais, com suporte da Teoria da Estruturação. A partir desta relação surge a resposta ao problema de pesquisa que procura estabelecer em que medida as Representações Sociais são um caminho à abertura epistemológica do/no Direito, no tocante ao Consumo e ao Desejo dos Sujeitos, promovendo reflexividade e aprendizagem na contemporaneidade. Neste sentido, o consumo como fenômeno da modernidade deve ser entendido como uma construção psíquico-social (envolvendo sujeito e sociedade). Já no tocante ao desejo dos sujeitos, além de uma dimensão sociológica e cultural, também importa sua perspectiva psicanalítica. Contudo, o Direito bastante refratário às mudanças, frente à dominância da racionalidade positivista, não promove abertura epistemológica em sua teoria. Para tanto, as Representações Sociais inauguram um ponto de intersecção entre o conhecimento científico e comum, entre o sujeito e a sociedade que preenche um hiato decorrente do próprio modelo de ciência da modernidade. A investigação das três matrizes da teoria jurídica moderna espraia toda essa influência das ciências naturais na racionalidade jurídica. O mesmo problema está exposto na dogmática jurídica com pretensões científicas que domina a práxis jurídica. Além disto, é necessário considerar os desafios ao Direito em um cenário de hipercomplexidade que é a sociedade de consumo. Com isso, o objetivo da pesquisa é analisar em que medida as Representações Sociais são este caminho que propicia a abertura epistemológica do/no Direito neste contexto. A metodologia adotada foi o método estruturacionista de Anthony Giddens, por intermédio da análise das dimensões sintagmática e paradigmática. Por fim, a natureza da pesquisa foi qualitativa, com método de abordagem monográfico e técnica de pesquisa bibliográfica. Assim, pesquisa apontou a possibilidade de através das Representações Socais estabelecer uma abertura epistêmica ao Direito.