Direito e educação: possibilidades e entraves de aprendizagem dialógica em empresa jurídica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Galant, Jalusa Lima Biasi
Orientador(a): Forster, Mari Margarete dos Santos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gestão Educacional
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3836
Resumo: O presente trabalho investigativo analisa as implicações, entraves e avanços, de um processo de construção de uma metodologia dialógico-participativa implantada em um espaço onde isso era desconhecido. Realizado em uma empresa jurídica, teve como enfoque central a relação entre as pessoas situadas em seus “nichos” de trabalho e sua forma de aprender uma nova cultura. Os principais autores que embasaram o estudo foram: Paulo Freire, Terezinha Azeredo Rios, Boaventura de Sousa Santos, Sérgio Vasconcelos, Léa das Graças Camargo Anastasiou, Maria Isabel Cunha, Jorge Larossa Bondía, Marilena Chauí e Heloisa Lück. A metodologia utilizada teve enfoque qualitativo, descritivo, etnográfico, uma vez que acompanhou com observações e registros todas as etapas do processo vivido; utilizou-se também, para ouvir os sujeitos ao final do processo, de entrevistas por e-mail. Os resultados demonstraram o potencial da metodologia dialógica-participativa, especialmente na melhor integração da equipe e na troca de informações, qualificando o trabalho e o atendimento ao cliente. Habilidades como autonomia e autoria, construídos coletivamente, foram destacadas pelos sujeitos. Por outro lado, entraves técnico-políticos também foram identificados, especialmente porque o trabalho provocou algumas mudanças na cultura da empresa, nem sempre almejadas por todos. Concluiu-se que por melhores resultados que um trabalho desta natureza traga, exige continuidade e, fundamentalmente, mudanças de concepções, para que se consolide com uma prática efetiva.