Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Dall'Agnol, Marlise |
Orientador(a): |
Diehl, Carlos Alberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
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Departamento: |
Escola de Gestão e Negócios
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9205
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Resumo: |
A inovação é considerada uma fonte essencial de crescimento e de ganhos de produtividade para as empresas, além de promover benefícios para toda a economia. As empresas, para garantir vantagem competitiva, devem adequar suas estratégias ao seu ambiente competitivo, empregando esforços em inovação para assegurar sua participação no mercado e a sustentabilidade no longo prazo. Neste contexto, este estudo tem como objetivo analisar a associação entre o esforço em inovação e o ambiente competitivo concorrencial das empresas dos setores da indústria brasileira de capital aberto. Para a realização da pesquisa os dados foram coletados nas Notas Explicativas e na Economática® para uma amostra de 96 empresas, compreendendo o período de 2010 a 2018. A metodologia adotada foi a regressão para dados em painel com efeitos aleatórios por meio da utilização do software estatístico Stata®. O resultado do modelo de pesquisa sugere que empresas que atuam em mercados mais competitivos investem mais em inovação, corroborando as premissas de Schumpeter (1934) sobre o processo de destruição criativa. Para a variável volatilidade das ações, o modelo sugere um maior investimento em inovação por parte das empresas que aceitam o grau de risco em relação às oscilações de suas cotações de mercado. Ao observar os determinantes internos é possível identificar que empresas maiores investem mais em inovação, potencialmente em decorrência das vantagens estruturais e de mercado que possuem. Por outro lado, os resultados também sugerem que empresas que apresentam maior rentabilidade e maior nível de endividamento (curto e longo prazo) apresentam menos esforços em inovação, podendo estar relacionado às incertezas e aos riscos associados, que acabam por desestimular o emprego de novos recursos, sejam eles próprios ou de terceiros, em tais investimentos. Desta forma, o presente trabalho contribui para a literatura ao trazer novas evidências da influência da dinâmica do mercado e dos determinantes internos sobre a decisão das empresas em aplicar seus recursos em esforços em inovação. |