Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Vergara, Édina Mayer |
Orientador(a): |
Lopes, Maura Corcini |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3580
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Resumo: |
Esta pesquisa objetiva problematizar como os professores destacam, nomeiam e posicionam alunos em sofrimento psíquico e desses dizeres problematiza a tríade Educação Inclusiva Saúde Mental sofrimento psíquico, em seus múltiplos enredamentos. É composta por quatro capítulos que têm como eixos a experiência com o sofrimento psíquico e a educação, a política pública de Educação Inclusiva e de Saúde Mental e falas docentes que permitem olhar o sofrimento psíquico e a inclusão escolar. Sua fundamentação teórica é embasada pelas teorias pós-estruturalistas, com especial atenção aos estudos de Michel Foucault. A questão das biopolíticas e da loucura, são caminhos para olhar para o sofrimento psíquico na perspectiva da in/exclusão escolar. Os estudos permitiram entender que o aluno em sofrimento psíquico, quando destacado, é compreendido como aluno-problema a partir de indicadores materiais relacionados às doenças ou deficiências mentais ou à inadequação da conduta. Os professores têm uma compreensão naturalizada e reducionista de que este aluno é alguém que demanda necessariamente diagnóstico e tratamento pelo saber médico. Deste tratamento esperam resultados de estabilização-normalização, compreendidos como preponderantes para sua normalização e desempenho na escola comum. Quanto ao sofrimento psíquico e a inclusão os professores não visibilizam o estudante em sofrimento psíquico; ele não existe como ente-sujeito. Não sendo visível, não há modos de provocar, destacar e movimentar saberes na direção dessa demanda de in/exclusão; assim sendo, não induz a dilatação de direitos de inclusão nas biopolíticas de Inclusão Escolar e Saúde Mental. Em suma, a Tese defende que a in/visibilidade do sofrimento psíquico discente nos movimentos ainda paralelos das bio/políticas de Educação Inclusiva e de Saúde Mental não permite movimentar saberes e ações frente aos direitos educacionais inclusivos desses alunos. |