Uma ética da felicidade na iminência da morte em Michel de Montaigne

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Bonfanti, Janete Maria
Orientador(a): Rohden, Luiz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4507
Resumo: A tese objetiva mostrar nos Ensaios, de Michel de Montaigne, uma concepção original de felicidade, como experiência ética do homem - um ser finito e imperfeito. A finitude será identificada a partir de algumas de suas formas: a morte, a corporeidade, a dor, o prazer e a contingência (Fortuna). Malgrado o vazio e a finitude que marca o homem e sua condição, há a possibilidade de lhe restituir a plenitude na experiência de ser humano (comum e não deus), portanto. Na sabedoria da existência concreta e fugidia, atrelada à capacidade de julgar de cada um, reside a possibilidade de uma vida feliz apesar e mediante a passagem do/no tempo e a morte. O que significa dizer que a felicidade em Montaigne é uma questão de opinião e representação, mas também de experiência de união de corpo e alma a um só tempo coadunando prazer e virtude. A análise do tema será feita a partir da interpretação de capítulos escolhidos dos Ensaios: Apologia de Raymond Sebond (II, 12), Que o gosto dos bens e dos males depende em boa parte da opinião que temos deles (I, 14) e Da Experiência (III, 13) em diálogo com alguns dos seus intérpretes.