Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Barros, Tainá Martins de |
Orientador(a): |
Grazziotin, Luciane Sgarbi Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/13199
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Resumo: |
A presente pesquisa tem como objeto de investigação o percurso acadêmico de quatro professores, a saber: Ivo Follmann, Clarissa Eckert, Lorena Holzmann e Ruben Oliven. O presente estudo possui como intenção responder a seguinte problemática: como se deu a formação, a docência, a pesquisa e a atuação destes docentes cientistas sociais entre os anos de 1964-2020? Para responder a esse questionamento, esta pesquisa apresenta como objetivo geral produzir, a partir de narrativas de memória, as trajetórias de docentes inseridos no campo das Ciências Sociais, com foco em seus percursos intelectuais entre os anos de 1964-2020. Os objetivos específicos são: compreender o percurso desses professores, a partir dos elementos que compõem seus itinerários de formação, atuação e produção; identificar e refletir acerca das contribuições dos quatro docentes escolhidos, para o campo das Ciências Sociais; estabelecer possíveis conexões ou não entre os itinerários dos professores, examinando as diferenças, as marcas distintivas, as semelhanças e as redes de sociabilidade também produzidas. O referencial teórico metodológico empregado na pesquisa pertence à História da Educação e está ancorado na História Cultural, a partir de uma abordagem micro-histórica. Para tencionar o conceito de Trajetória, a pesquisa mobiliza Bourdieu (2006) e, para discutir acerca dos intelectuais, lança mão de Jean-Fraçois Sirinelli (1994; 1996). A metodologia empregada é a História Oral, onde a memória é considerada documento. Para essa metodologia, me ancoro em Alessandro Portelli (2016) e Ecléia Bosi (1987). Para tecer considerações sobre a memória, recorre-se à Paul Ricouer (2007; 2007b), Michel Pollak (1989) e algumas reflexões de Luciane S. S. Grazziotin (2016). Reconstituindo suas vivências, foi possível perceber que Ivo Follmann contribuiu ativamente para a Sociologia dos Movimentos Socioambientais; Clarissa Eckert colaborou para os estudos relacionados à Educação Superior no Brasil; Lorena Holzmann enriqueceu o debate acerca da Sociologia do Trabalho; e Ruben Oliven foi importante para as transformações na Antropologia no Brasil. |