Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Krause, Roberta Fleck Saibro |
Orientador(a): |
Montaño La Cruz, Sonia Estela |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
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Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12003
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Resumo: |
Nossa tese tem como objetivo compreender como são construídos sentidos durantes de tecnosegurança pela ambiência Facebook. No intento de complementar a construção do problema de pesquisa, se determinam como objetivos específicos articular discussões relacionadas à privacidade e segurança na cultura digital à perspectiva das audiovisualidades da tecnocultura; formular o conceito de “tecnosegurança” enquanto sintoma da tecnocultura contemporânea, que se espalha através e para além das mídias, produzindo ambiência; e, por fim, autenticar sentidos de segurança e de privacidade enunciados pelas interfaces do Facebook. Nossa abordagem utiliza um itinerário metodológico que trata de um contágio de iniciativas, como intuição, cartografia e metodologia das molduras e, como desdobramento, tivemos como inspiração o movimento do flâneur, dando a ver sete coleções criadas a partir de afinidades eletivas que emergem de nossa observação, indicando que o objeto assume duas ordens: a da materialidade, referente ao percurso pela plataforma e interfaces paralelas, e da ordem das virtualidades, ou as ethicidades e imaginários que emergem dos emolduramentos agenciados. Autenticamos algumas ethicidades que se atualizam em molduras e moldurações de significação associadas aos imaginários que comunicam sentidos de vigilância, segurança, infância, cuidado, medo, proteção, confiança, judicialização e anonimato. Conforme demonstra nossa investigação, a fotografia da galáxia da tecnosegurança pela ambiência FB é formada por três constelações: Confiança Programada, Usuário Vulnerável e Ambiência da Tecnosegurança Contemporânea. Entendemos, como parte da contribuição dessa pesquisa, a identificação da construção de um perfil multifacetado do usuário que percorre essa ambiência conforme a ethicidade circunstanciada pela interface. Compreendemos que o FB é um complexo objeto de molduras, ethicidades e moldurações que carregam sentidos, dando a ver imaginários do próprio FB, não apenas restritos a ele, mas como sintoma da cultura digital contemporânea, a qual o próprio FB integra e retroalimenta para permanecer operando, alicerçado em sentidos identitários próprios da tecnosegurança. São nesses construtos que se atualizam em virtualidades, que compõem uma complexa arquitetura, que o FB reconvoca constantemente memórias, a partir das imagens de interface, criteriosamente desenvolvidas para construir confiança por meio de uma promessa dicotômica entre liberdade e controle. |