Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Reginaldo Eugênio de |
Orientador(a): |
Weschenfelder, Viviane Inês |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12498
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Resumo: |
Esta pesquisa aborda os saberes ancestrais na educação quilombola e analisa os sentidos que jovens do ensino médio atribuem aos saberes ancestrais trabalhados pela escola quilombola, mostrando como compreendem seu contexto e como constroem sua identidade enquanto sujeitos quilombolas. Com base nos referenciais da perspectiva decolonial, com os conceitos de interculturalidade e pedagogia decolonial, entende-se que os saberes ancestrais quilombolas são repassados dos mais velhos aos mais jovens. A escola quilombola precisa ter um olhar diferenciado para os jovens em relação aos seus saberes, pois os saberes desenvolvidos estão constituídos pela relação das populações tradicionais com o meio em que vivem. A pesquisa tem abordagem qualitativa com metodologia exploratória, descritiva e analítica. Os sujeitos da pesquisa são jovens quilombolas que frequentam a Escola Estadual Quilombola Professora Tereza Conceição de Arruda, no Quilombo Mata Cavalo, município de Nossa Senhora do Livramento, em Mato Grosso, na região centro-oeste do Brasil. Foi aplicado um questionário e realizadas duas rodas de conversa. Os resultados mostraram que os estudantes possuem consciência dos desafios enfrentados fora do quilombo e do fortalecimento que a comunidade oferece para o seu enfrentamento. Quanto às perspectivas dos jovens quilombolas em relação a si mesmos, ao seu contexto e ao projeto de vida, eles almejam cursar faculdade e voltar para colaborarem com a sua comunidade. Os saberes ancestrais são transmitidos aos jovens pela comunidade e fortemente trabalhados pela escola, dialogando com suas perspectivas de futuro. Os valores passados sobre a sua cultura e afrodescendência têm contribuído para a construção da decolonialidade. |