Fidelização de doadores de sangue voluntários e habituais: uma prática de educação em saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Capra, Micheli Serpa
Orientador(a): Chaves, Simone Edi
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Departamento: Escola de Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4680
Resumo: Este estudo partiu da premissa de conhecer as características e as motivações de doadores de sangue de repetição do Serviço de Hemoterapia do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre - RS (HSCMPA). Objetivando criar estratégias de melhoria no atendimento e fidelização dos doadores de sangue, bem como a possibilidade de transformar doadores de sangue eventuais em doadores fidelizados. Para atender os objetivos do estudo optou-se pela utilização da metodologia mista, abordagem quantitativa e qualitativa, buscando identificar, além dos dados relativos à fidelização do doador de sangue, os aspectos relacionados à sua intenção ao realizar a doação. Observou-se que sentimentos como solidariedade, altruísmo e amor ao próximo são os motivadores deste grupo que realiza doações de sangue regularmente (doadores fidelizados). A qualidade do atendimento é apontada como uma das questões de maior impacto no processo de fidelização a doação de sangue e determinante para que a adesão a este comportamento se concretize. As entrevistas de triagem realizada pelo enfermeiro e que antecedem à coleta de sangue pode ser um dos fatores decisórios, não só referente ao local onde realizará as doações de sangue, como a adesão ao comportamento de tornar-se doador de repetição. A triagem clínica, além de fundamental para a doação de sangue de forma segura, proporciona ao profissional um momento de promoção de saúde. O profissional de saúde deve utilizar-se de toda e qualquer oportunidade para educar os cidadãos para uma vida saudável. O contato com candidatos à doação de sangue, pacientes e seus familiares deve ser visto como oportunidade para educação e boas práticas de saúde. O conhecimento técnico deve ser alinhado às necessidades individuais de forma a conduzir as explicações, orientações e responder aos questionamentos de forma efetiva, vendo neste momento a possibilidade de transformação e geração de mudança. Para isso faz-se necessário o treinamento eficaz das equipes de saúde, para que se tornem atuantes de forma motivada e conscientes da causa pela qual estão trabalhando. Há uma necessidade de melhoria e humanização dos processos relacionados ao acolhimento dos doadores, visando potencializar as oportunidades a doação de sangue e contribuindo para a retenção de doadores.