Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Veríssimo, Jimilly Caputo Corrêa
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Orientador(a): |
Lucchetti, Giancarlo
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Banca de defesa: |
Ezequiel, Danielle Guedes Andrade
,
Stroppa, André Lúcio Pinto Coelho
,
Banhato, Eliane Ferreira Carvalho
,
Gorzoni, Milton Luiz
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11558
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Resumo: |
Estudos recentes têm apontado que comportamentos altruístas estariam associados à melhor saúde física e mental. Entretanto, não está bem determinado se seria o voluntariado em si ou a característica altruísta da pessoa que agiria como fator protetor para o declínio cognitivo. O objetivo foi avaliar se o altruísmo e o voluntariado estariam associados de forma diferente à função cognitiva em idosos ativos da comunidade. A metodologia utilizada foi estudo longitudinal em idosos ativos. Foram avaliados dados sociodemográficos, altruísmo (Escala de Altruísmo Auto-informado), voluntariado (dias de voluntariado), estado cognitivo (por meio de uma bateria cognitiva) e fatores associados à cognição (depressão, suporte social, religiosidade, espiritualidade, dentre outros). Foram criados modelos sem ajuste e ajustados no intuito de entender a relação entre altruísmo e voluntariado com a performance cognitiva. Os dados foram avaliados em dois momentos. Na avaliação transversal (312 idosos) encontrou-se que o altruísmo, mas não o voluntariado, esteve associado à maior pontuação no Mini-exame do Estado Mental (Beta=0,148, p<0,05) e na fluência verbal (0,219, p<0,001). Já no seguimento de dois anos (291 idosos – 93,2% do total), encontrou-se que o altruísmo no baseline esteve associado ao maior escore do Mini-mental, teste do relógio, fluência verbal e lista de palavras do CERAD após dois anos e o voluntariado no baseline esteve associado apenas ao escore da fluência verbal. Por outro lado, quando analisada a mudança na cognição nesses dois anos (Delta: Escore após dois anos – Escore no baseline), apenas o voluntariado no baseline, mas não o altruísmo, esteve significativamente associado à menor decréscimo na performance cognitiva pela fluência verbal e na evocação do CERAD. Esse estudo longitudinal corrobora os dados da literatura atual de que comportamentos altruístas estariam associados à melhor performance cognitiva. Entretanto, nota-se uma diferença do efeito do voluntariado (mais associado à participação e engajamento social) em relação ao efeito relacionado ao comportamento altruísta (uma característica mais intrínseca). Esses achados podem auxiliar na compreensão desse novo campo de pesquisa para a saúde |