Bolsonarismo em isolamento : uma cartografia pelos sentidos do bolsonarismo em acontecimentos referentes à pandemia da covid-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Francisco, Leonardo da Silva
Orientador(a): Henn, Ronaldo Cesar
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
Departamento: Escola da Indústria Criativa
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11763
Resumo: Jair Bolsonaro foi eleito o trigésimo oitavo presidente da República em outubro de 2018. Figura controversa, ele ganhou popularidade por seus discursos antipetistas e populistas, atraindo milhões de eleitores fiéis dispostos a defendê-lo e apoiar suas decisões incondicionalmente. Em 2020, eclodiu o novo coronavírus, altamente contagioso e possivelmente letal, levando a OMS a decretar uma nova pandemia em março do mesmo ano. Jair Bolsonaro tomou medidas diferentes das recomendadas por especialidades da saúde, levando o Brasil a alcançar a marca de mais de 650 mil mortos até o momento da publicação deste trabalho. A presente pesquisa tem como objetivo coletar pistas da construção do bolsonarismo como identidade por meio de interações feitas em postagens sobre a covid-19 realizadas por páginas noticiosas no Facebook e compreender suas relações com os acontecimentos em destaque. Por meio de uma cartografia realizada na plataforma, foram coletadas 38 publicações e 1224 interações para construir um mapa de sentidos para compreender aspectos do bolsonarismo. Após a análise, observei que a identidade do grupo político não tem apenas como figura central a imagem de Jair Bolsonaro, mas cria suas identificações a partir de seus opositores, compreendidos como inimigos. Entre eles, está Luiz Inácio Lula da Silva, o Partido dos Trabalhadores, a Rede Globo e o STF.