A língua portuguesa na educação especial: problematizando leitura, escrita e mediação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Santanna, Moema Karla Oliveira
Orientador(a): Fronza, Cátia de Azevedo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada
Departamento: Escola da Indústria Criativa
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4043
Resumo: Este estudo investiga e analisa dados de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa (LP) por alunos com Deficiência Intelectual (DI), em um contexto de uma APAE - Educadora, com uma turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA), a fim de apontar em que medida a mediação/colaboração entre pares mais experientes contribui para o desenvolvimento da linguagem. Para tanto, problematizam-se atividades de leitura e de escrita propostas/desenvolvidas aos/pelos educandos em aulas de LP. O corpus constitui-se dos Planos de Estudo de LP que orientam o trabalho no que se refere ao ensino-aprendizagem da referida disciplina, de registros feitos em diário de campo durante observações de aula de LP, além de gravação em vídeo de uma aula de língua materna (LM). Foram adotados pressupostos da teoria sócio-histórica de Vigostki (2007), principalmente no que se refere aos conceitos de nível de desenvolvimento real (NDR), nível de desenvolvimento potencial (NDP) e zona de desenvolvimento proximal (ZDP). Além disso, estabelecem-se relações com estudos sobre o letramento, trazendo Kleiman (2000, 2005), Street (1984), Tfouni (2006), Rojo (2009), entre outros autores, aliados a indicações dos Parâmetros Curriculares Nacionais de LP (MEC, 1997). Uma vez que esta pesquisa também discute aspectos relacionados à inclusão sob a perspectiva dos Estudos Culturais, problematizando o que se entende por deficiência e por diferenças quanto à DI em contextos de ensino regular/especial, os resultados das análises indicam que a deficiência não compromete o aprendizado da LP/desenvolvimento da linguagem, em relação ao que é proposto, principalmente quando tensionada a ZDP.