Promoção da saúde na escola: das possibilidades e barreiras em meio a violência e ao sofrimento social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Piccoli, Luiza Machado
Orientador(a): Gonçalves, Tonantzin Ribeiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Departamento: Escola de Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10353
Resumo: A presente pesquisa dedica-se a investigar a articulação entre os discursos de professores de uma escola da rede estadual de ensino de Porto Alegre – RS, com o contexto social em que estão inseridos. O objetivo é compreender como as visões dos educadores sobre os alunos, as famílias e a comunidade se relacionam com as possibilidades do fazer docente e a promoção da saúde no ambiente escolar. O estudo tem caráter qualitativo e é realizado a partir da coleta de dados por meio de entrevistas individuais semiestruturadas, observação participante e grupo focal. A discussão dos resultados é feita por meio da análise de conteúdo dividida em dois eixos temáticos que contemplam questões referentes a violência e ao sofrimento social e as possibilidades de promoção de saúde na escola. Apresenta-se a existência de uma complexa realidade social, contextualizada por dados sócio econômicos e um resgate histórico do ambiente em que o objeto de pesquisa está inserido. Contemplam-se as estratégias identificadas pelos professores para promoção de saúde no contexto escolar, levando-se em conta a dimensão social tomada a partir da territorialidade, demonstrando-se a imperativa consideração do sofrimento social e da violência simbólica para análise dos resultados. Considera-se a promoção de saúde na escola em direta articulação com a construção de possibilidades de ampliação da liberdade e autonomia. Conclui-se a necessidade de espaços de construção de ações transversais e intersetoriais para promoção da saúde, que resultem em engajamento e empoderamento comunitário.