Inventário de gases de efeito estufa e emissões evitadas com o gerenciamento de resíduos e cobertura vegetal na Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Preuss, Maicon Junior
Orientador(a): Gomes, Luciana Paulo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Departamento: Escola Politécnica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6271
Resumo: As emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) têm sido uma das principais fontes de alterações climáticas na Terra desde o século XVII. Para conhecer o perfil das emissões e quantificar as fontes emissoras que mais contribuem para estas alterações, países, organizações e empresas têm desde o início do século XXI adotado a elaboração do Inventário de Gases de Efeito Estufa (IGEE) como ferramenta para compreenderem o perfil de suas emissões de GEE, o volume de emissões que suas atividades geram na atmosfera e direcionar ações para mitigar e controlar as emissões de tais gases. Frente a esta problemática, a presente pesquisa teve por objetivo realizar o Inventário de Gases de Efeito Estufa da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, de acordo com todas as atividades e serviços realizados dentro do Campus de São Leopoldo. A metodologia adotada neste estudo utilizou a coleta de dados existentes no Sistema de Gestão Ambiental (SGA) da universidade, de acordo com os parâmetros do Programa Brasileiro GHG Protocol. O estudo demonstrou que no ano de 2015, a Unisinos emitiu 2.706 tCO2e, mensuradas através do seu IGEE. Os resíduos reciclados na universidade evitaram a emissão de 9,7 tCO2e na atmosfera, através do gerenciamento de resíduos da Unisinos. A cobertura vegetal da universidade absorveu 255 tCO2, através do sequestro de carbono dos 20,4 ha de área de preservação permanente (APP). O balanço de GEE mostrou uma compensação de 255 tCO2e pela manutenção da cobertura vegetal, sendo as emissões líquidas 2.451,44 tCO2e. Como conclusão o estudo sugere que ações para o futuro se baseiem na realização de inventários posteriores e na redução de emissões de GEE através da melhoria de eficiência nos processos de consumo de energia elétrica, manutenção de aparelhos de ar-condicionado e redução no número de viagens aéreas.