Crescimento, comércio, instituições e geografia: novas evidências empíricas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Fabris, Thiago Rocha
Orientador(a): Azevedo, André Filipe Zago de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Economia
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11108
Resumo: A Tese tem como objetivo principal mensurar os impactos do comércio, instituições e geografia sobre o crescimento econômico. Para tanto, utilizou-se duas abordagens. Na primeira realizou-se um estudo bibliométrico referente à literatura que trata especificamente desse tema. O foco foi identificar os modelos empíricos que minimizam o problema da endogenia durante o período que compreende as políticas comerciais relacionadas à substituição de importação, promoção das exportações e abertura comercial. A segunda abordagem diz respeito à utilização de modelos econométricos a fim de mensurar os efeitos do comércio, instituições e geografia sobre o crescimento econômico para uma amostra de 133 países no período 1996-2014. O modelo proposto tem como base os estudos de Frankel e Romer (1999), Rodrik et al. (2004), Santos Silva e Tenreyo (2006) e Squalli e Wilson (2011). Os resultados, relacionados a análise bibliométrica, identificaram 62 estudos conforme os critérios estabelecidos pela pesquisa. Os parâmetros estimados nos modelos econométricos sugerem que comércio, instituições e geografia contribuem para explicar a renda per capita dos países. O comércio apresentou os maiores coeficientes, isso sugere que as transações comerciais entre países seriam o principal determinante do crescimento econômico. Os impactos do comércio, instituições e geografia parecem ser menos acentuados nos países de baixa renda, especialmente nos parâmetros que refletem a influência das instituições sobre a renda per capita.