Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Claudia Maria Scheffel Corrêa da |
Orientador(a): |
Junges, José Roque |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Escola de Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4296
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Resumo: |
Este estudo pretendeu conhecer o estágio em que se encontra o processo de integração entre a Atenção Básica e a Vigilância em Saúde em um município da região metropolitana de Porto Alegre/RS. Acredita-se que a integração entre estas duas áreas é fundamental para se alcançar a integralidade da atenção, um dos princípios do Sistema Único de Saúde. O município escolhido tem investido em inovações gerenciais, contando com a presença do apoiador institucional, que valoriza as ações intersetoriais, buscando a articulação entre as diversas áreas do sistema de saúde e de outros setores fora dele. Espera-se que esta opção favoreça a integração entre a Atenção Básica e a Vigilância em Saúde. O estudo teve como objetivo conhecer os entraves existentes e as conquistas já vivenciadas durante o processo de integração entre a Atenção Básica e a Vigilância em Saúde em um município da região metropolitana de Porto Alegre/RS. O delineamento da pesquisa é o Estudo de Caso. As técnicas de pesquisa utilizadas foram a entrevista semiestruturada, o grupo de discussão focal e a pesquisa documental. A análise interpretativa chamada de hermenêutica dialética foi a técnica utilizada nesse estudo para a análise dos dados. Verificou-se que grande parte das ações de vigilância epidemiológica foi descentralizada e é executada pela Atenção Básica (AB). A vigilância ambiental é a área com menos ações descentralizadas e atividades realizadas de forma conjunta. O território da AB é respeitado pelos servidores da Vigilância em Saúde. O maior desafio encontrado para a integração entre a AB e a vigilância foi a troca de servidores não estáveis por funcionários concursados em 2012. Em torno de 80% dos servidores da Atenção Básica precisou ser substituído. Tal quadro se refletiu na rotina de trabalho e na integração entre as áreas. O quadro funcional ainda sofre alterações. Sabe-se que vai levar algum tempo para que a rede esteja novamente completa. Entretanto, passado esse período difícil, acredita-se que funcionários estáveis e com plano de carreira definido se fixem, o que tornaria a rotatividade bem menos frequente. Por isso, pensa-se que o cenário futuro tende a ser melhor do que era antes da troca de funcionários e que o processo de integração tenda a se efetivar. |