A presença de Paulo Freire nos cursos de licenciatura de uma Universidade do Vale do Sinos/RS: contribuições para uma formação humanizadora

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Andrade, Diandra dos Santos de
Orientador(a): Streck, Danilo Romeu
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Espanhol:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9732
Resumo: Esta pesquisa, de cunho qualitativo, buscou investigar a presença do pensamento de Paulo Freire nos cursos de licenciatura de uma universidade privada do Vale do Sinos, com base na análise de ementas de atividades acadêmicas compartilhadas entre os cursos e em entrevistas online com coordenadores e coordenadoras dos eixos de formação docente, bem como com professoras e professoras das atividades. Como objetivos específicos, buscou-se analisar o escopo teórico de obras de Paulo Freire – bem como de outros/as autores/as que dialogam com ele na perspectiva de uma educação humanizadora; identificar quais são os livros de Paulo Freire e quais são as temáticas abordadas (ou não), a partir da obra dele, pelos professores e professoras da instituição investigada; compreender quais são as contribuições da pedagogia freireana para a formação humanizadora dos sujeitos. A pesquisa baseou-se na Análise de Conteúdo de Bardin e nas obras de Paulo Freire, Demerval Saviani e Diniz-Pereira. Além disso, foram consultados documentos oficiais produzidos pelo Ministério da Educação e pela universidade investigada. Os resultados apontam que Paulo Freire apresenta-se como um autor indispensável para uma formação humanizadora, sobretudo porque contribui para a construção de práticas pedagógicas que contemplam o desenvolvimento da consciência crítica, a valorização dos saberes populares, o olhar respeitoso e cuidadoso com o/a outro/a; a abertura à escuta e ao diálogo, a rejeição de toda forma de discriminação e para problematizações a respeito da educação bancária.