Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Rower, Helena Beatriz |
Orientador(a): |
Pattussi, Marcos Pascoal |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Escola de Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3742
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Resumo: |
Objetivo: Verificar a associação entre autopercepção de nervosismo/stress, distúrbios psiquiátricos menores (DPM) e consumo adequado de frutas, verduras e legumes (FVL). Método: Este é um estudo transversal de base populacional com uma amostra representativa de 1100 adultos, com idade igual ou superior a 18 anos, residentes na zona urbana de um município de médio porte do sul do Brasil. O consumo adequado de frutas e legumes foi avaliado através de duas perguntas: uma sobre a quantidade de frutas ou suco natural de frutas consumido ao dia, e outra, a respeito do número de colheres de sopa de verduras/legumes consumidos ao dia. Considerou-se como consumo adequado a ingestão de três ou mais frutas ao dia concomitante com cinco ou mais colheres de sopa de verduras/legumes ao dia. As exposições principais variáveis foram autopercepção de nervosismo/stress e DPM. Para fornecer uma estimativa das razões de prevalências (RP) brutas e ajustadas, utilizou-se a regressão de Poisson. Potenciais fatores de confusão eram variáveis demográficas, socioeconômicas e comportamentais. Resultados: Ao analisar a amostra total, observaram-se associações significativas entre o desfecho com a autopercepção de nervosismo/stress e DPM. Após o controle de fatores de confusão, adultos relatando ausência de nervosismo/stress possuíam uma prevalência de consumo adequado duas vezes maior do que aqueles com resposta positiva (RP=1,99; IC95% 1,17-3,37; p=0,010). Similarmente, participantes com ausência de DPM possuíam uma prevalência de consumo adequado FVL 52% mais elevada quando comparados àqueles que relataram presença de DPM (RP=1,52; IC95% 1,10-2,10; p=0,016). Quando estratificada para o sexo, este efeito se manteve e aumentou nas mulheres, perdendo efeito e significância estatística entre os homens. Conclusão: Os resultados sugerem que a saúde mental pode ter papel importante para o consumo adequado de FVL, especialmente entre as mulheres. |