Estratégica e/ou Constitutiva? o papel da narrativa na divulgação científica midiática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Iracet, Êrica Ehlers
Orientador(a): Giering, Maria Eduarda
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada
Departamento: Escola da Indústria Criativa
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/8937
Resumo: O presente estudo tem o objetivo de verificar o papel – estratégico e/ou constitutivo – da narrativa em 30 notícias que divulgam temas e pesquisas científicas a um público não especializado, veiculadas nas revistas Ciência Hoje, Galileu e Scientific American Brasil. O aporte teórico baseia-se nos Estudos Semióticos de Algirdas J. Greimas, na Teoria Semiolinguística de Análise do Discurso, de Patrick Charaudeau, e na Análise Textual dos Discursos, postulada por Jean-Michel Adam. Sob um ponto de vista que integra as perspectivas semiótica, semiolinguística e textual, e a partir de resultados de análises quantitativas e qualitativas, defende-se que, para além de seu funcionamento estratégico e pragmático com vistas à realização, pela instância de enunciação, de diferentes macroações discursivas no texto, a narrativa desempenha papel constitutivo e imanente na transformação de um estado de não saber, de saber parcial ou de saber de senso comum do leitor não especializado em um estado de saber em relação ao conhecimento científico. Para os fins desta investigação, analisam-se as notícias quanto ao contrato de comunicação em que estão inseridas e aos seus fins discursivos, bem como ao modo como incorporam o fenômeno da narratividade e às implicações desse fenômeno para a finalidade primeira do discurso de divulgação científica midiática (DCM): informar (fazer-saber) o leitor sobre ciência.