Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Jefferson Aldemir |
Orientador(a): |
Martins, Maria Cristina Bohn |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10305
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Resumo: |
A presente dissertação tem, como centro, o jesuíta Roque Gonzáles de Santa Cruz, missionário paraguaio morto por indígenas Guarani em 1628, no Caaró, Rio Grande do Sul. Sua morte foi o início de um longo processo de canonização, que iria demorar 360 anos para ser concluído. Este trabalho busca respostas do porquê desse longo período. Seu objetivo geral é a análise do processo de institucionalização da veneração de Roque Gonzáles de Santa Cruz em suas várias camadas, relacionando-a com o tratamento historiográfico, ambiente político e grupos de interesses envolvidos em sua canonização. Isso será realizado com a análise da bibliografia sobre ele, e do processo de beatificação de 1932, que não havia sido analisado por autores anteriores. A metodologia tem como centro o debate e utilização de conceitos como santidade (Woodward, Cunningham, Matos, Gallick Piccone Camere); biografia, trajetória e hagiografia (Certeau, Loriga, Le Goff, Schmidt, Sobral, Bourdieu, Levi, Borja Gomes, Del Priore, Dosse, Karsburg); comunidade global de mártires (Cymbalista); a causa e processo de beatificação/canonização (Soares); e construção social da santidade (Soares). As conclusões do trabalho apontam para a complexa relação entre a trajetória de vida de Roque Gonzáles e sua ressignificação por meio do processo que conduziu a sua beatificação e canonização. Além disso, para a reflexão de como a história de Gonzáles precisa ser pensada de forma mais ampla, a partir de perspectivas que incluam a participação de agentes sociais para formar um grupo de apoio que garantiram que sua canonização fosse concluída. |