A origem da santidade segundo a metafísica de Schopenhauer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Teodoro, Jefferson Silveira lattes
Orientador(a): Dreher, Luís Henrique lattes
Banca de defesa: Araujo, Saulo de Freitas lattes, Staudt, Leo Afonso lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2791
Resumo: Este trabalho é fruto de reflexões sobre a obra de Arthur Schopenhauer no que tange à origem da santidade segundo o sistema metafísico deste filósofo, que a partir das objeções feitas à filosofia kantiana, estabelece a Vontade como coisa em si. O trabalho segue a própria estrutura argumentativa de O mundo Como Vontade e Representação, em continuo diálogo com as filosofias kantiana e platônica, bem como leva em conta as principais matrizes religiosas consideradas pelo autor. A importância desta temática dentro do próprio escopo filosófico Schopenhaueriano mostra-se fundamental, visto que a santidade é considerada pelo autor como o resultado do único impulso da Vontade, sua autonegação, que pode levar à libertação do homem, e através dele de toda a natureza que se encontra presa à contínua objetivação cega de uma Vontade geradora de sofrimento. A relevância deste trabalho também se faz presente para a reflexão de como se podem pensar valores defendidos pelas religiões através da pura argumentação filosófica.