Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Steffen, Nadine Führ |
Orientador(a): |
Lélis, Marcos Tadeu Caputi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Economia
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Departamento: |
Escola de Gestão e Negócios
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11306
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Resumo: |
Ao longo das últimas décadas são significativas as transformações em curso no perfil e na dimensão das relações entre os países. Conceitos teóricos prevalecen-tes são desafiados e novas contribuições se apresentam a partir de observação em-pírica, passando, pois, a delegar mais ênfase ao papel da demanda na configuração produtiva e comercial, bem como determinante da posição competitiva das indústrias e países no mundo como um todo. Nesse contexto, destaca-se a virtuosa expansão performada pela China, por meio de taxas expressivas de crescimento do comércio exterior e da produção industrial. Como argumentado por Módulo e Hiratuka (2017), o dinamismo chinês nas exportações de industrializados cria desafios e oportunidades para outros países, sobretudo os que buscam manter uma estrutura industrial rele-vante. Entre os desafios, destaca-se a concorrência das exportações do país com as exportações chinesas em terceiros mercados. Sobre esse está sustentado o objetivo do presente trabalho, que é mensurar o efeito da competitividade das exportações chinesas de industrializados sobre a competitividade das exportações brasileiras dos mesmos produtos. Para o alcance do objetivo, foi construído um indicador de intera-ção entre o market share da China no país parceiro do Brasil e a complementaridade de comércio do mesmo país com a China e com os Estados Unidos. Como hipótese geral, sugere-se que o efeito da China sobre a competitividade do Brasil pode variar de acordo com a complementaridade de comércio do país parceiro, sendo esperado efeito maior quando a complementaridade de comércio é maior com a China do que com os Estados Unidos. São tratados exclusivamente os produtos industrializados e fazem parte da amostra 35 países, observados de 2000 a 2019. Como metodologia, são propostos modelos de dados em painel com aplicação do estimador de variáveis instrumentais a partir do Método Generalizado dos Momentos (IV-GMM). Os resulta-dos validam a hipótese quando a complementaridade de comércio do parceiro com a China é maior, evidenciando a ocorrência de efeitos competitivos da China sobre o Brasil, no sentido de perda de market share em produtos industrializados em terceiros mercados. |