A alienação do jovem Hegel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Zandoná, Felipe Biavati
Orientador(a): Feiler, Adilson Felicio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9744
Resumo: Essa dissertação investiga as bases do fenômeno da alienação nos denominados escritos teológicos de juventude de Hegel. O método de pesquisa utilizado é o de revisão bibliográfica, mediante a leitura dos escritos O Positivismo da Religião Cristã e O Espírito do Cristianismo e seu Destino, além de outras obras relacionadas ao tema central da pesquisa. O trabalho inicia apresentando o estudo dos termos Entäusserung e Entfremdung, cujo entendimento e diferenciação são fundamentais para a adequada compreensão do fenômeno da alienação. A partir disso, a pesquisa contextualizará o leitor quanto à época e as influências que determinavam o pensamento de Hegel em seu período de juventude, e como a crítica direcionada à religião positiva se desenvolveu e se tornou tema central de toda sua filosofia nesta época. Analisam-se ainda, tendo em vista o contexto apresentado, as relações entre a religião positiva, a moral e a alienação a partir dos conceitos de estranhamento, divisão, autoengano, e desesseciamento, bem como o fenômeno alienante que ultrapassa a esfera meramente religiosa e subjetiva, influenciando o funcionamento institucional da sociedade civil e do Estado. Como conclusão, a partir da análise realizada, é possível identificar o fenômeno da alienação a partir da crítica direcionada pelo jovem Hegel à religião positiva, em especial ao Cristianismo, na forma de imposição dogmática de verdades morais em detrimento das subjetividades que compõem a totalidade ética da vida.